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A Polícia Federal (PF) concluiu que o general da reserva Walter Braga Netto violou a medida cautelar imposta pelo ministro Alexandre de Moraes, que proibia qualquer contato com o ex-presidente Jair Bolsonaro. A constatação consta do relatório final sobre a investigação que apura a atuação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) na tentativa de estimular sanções dos Estados Unidos contra autoridades brasileiras e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro e o filho já foram indiciados, enquanto Braga Netto não figura como parte desse processo específico.
Candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022, Braga Netto está preso desde dezembro de 2023, acusado de obstrução às investigações sobre a trama golpista. Segundo a PF, mensagens encontradas no celular de Bolsonaro mostram que ele recebeu um SMS de Braga Netto em 9 de fevereiro de 2024, um dia após o general ter sido alvo de operação no mesmo inquérito. A comunicação ocorreu mesmo após Moraes ter determinado, em 8 de fevereiro, a proibição de contato entre investigados.
As apurações revelam ainda que Braga Netto teria habilitado um novo número de celular para enviar a mensagem, vinculado a uma chave Pix em seu nome e CPF. “Os elementos probatórios corroboram, portanto, a hipótese de que os réus Jair Bolsonaro e Walter Souza Braga Netto descumpriram as medidas cautelares de proibição de manter contato”, afirma o relatório, citando a investigação relacionada à PET 12.100/DF, que trata de crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
*Com informações da Agência Brasil
Fonte: Jovem Pan Read More