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Durante o fórum Lide, que reúne políticos, juristas e outras autoridades no Rio de Janeiro, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), afirmou de maneira enfática que a “única solução para o Brasil” é derrotar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2026. Em tom de pré-campanha, Caiado tem intensificado suas críticas ao governo federal, posicionando-se como um dos principais nomes da oposição para o próximo pleito. “Só tem uma solução para o Brasil: é derrotar o Lula em 2026. Prestem atenção no que eu estou dizendo”, declarou o governador. “Ou senão o país caminha a marcha batida para um processo de venezuelização.”
As declarações de Caiado ocorrem em um momento de intensa movimentação no cenário político, com diversos partidos e lideranças de direita e centro buscando construir um projeto alternativo ao atual governo. Recentemente, governadores e dirigentes partidários se reuniram em Brasília com o objetivo de unificar as siglas desse espectro político para a disputa presidencial. Entre os presentes estavam Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Romeu Zema (Novo-MG) e o próprio Caiado, além de presidentes de legendas como União Brasil, Progressistas, MDB, PSD, Republicanos e PL.
Apesar da defesa por unidade para vencer o PT, há um debate interno sobre a estratégia para o primeiro turno. Enquanto alguns defendem uma candidatura única, outros, como Caiado, veem de forma positiva a existência de múltiplos candidatos. “Acho positivo, a competição tem o que há de melhor. Se realmente vamos ter um processo em 2026, vamos ter vários pré-candidatos, não só eu e o Tarcísio”, afirmou o governador, em outra oportunidade. A ideia é que a diversidade de nomes fortaleça o campo da direita, consolidando um nome para um eventual segundo turno.
Desde que lançou sua pré-candidatura à Presidência, em abril, Caiado tem percorrido o país com um discurso focado na necessidade de um líder com a “envergadura” para ocupar o cargo máximo da República. “O que falta no país é alguém que tenha o tamanho da cadeira da Presidência da República”, disse. “E aí você governa o país, sem dificuldades e desenvolvendo a nossa nação.”
O governador goiano, que possui seis mandatos no Congresso Nacional, aposta em sua experiência política e administrativa para se viabilizar como candidato. Ele ressalta que um futuro presidente precisa ter a coragem de implementar as mudanças necessárias sem a preocupação com a reeleição.
A articulação da oposição leva em conta a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) até 2030, o que abre espaço para o surgimento de novas lideranças. Pesquisas recentes apontam para um crescimento no conhecimento de nomes como Tarcísio de Freitas, Eduardo Leite (PSDB-RS) e Ratinho Junior (PSD-PR) entre os eleitores. Em meio a esse cenário, um pacto foi firmado entre governadores de direita e dirigentes partidários, prevendo apoio mútuo ao candidato que chegar ao segundo turno. O objetivo, segundo os envolvidos, é pacificar o país e governar para atender às necessidades da população.
Fonte: Jovem Pan Read More