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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira (5) que a cúpula de líderes do G20 de 2026 será realizada em dezembro no estado da Flórida, em Miami, em um complexo de golfe de propriedade de sua família. Também confirmou que não comparecerá à próxima reunião de líderes do G20 em novembro na África do Sul, onde os EUA estarão representados pelo vice-presidente J.D. Vance. A cúpula de 2026 será no complexo hoteleiro e clube de golfe Trump National Doral, em Miami, informou o presidente. “Todos querem que seja lá porque fica bem ao lado do aeroporto, é a melhor localização, é lindo, tudo é lindo”, disse o mandatário a jornalistas no Salão Oval.
Trump, que tem enfrentado acusações de que ele e sua família enriqueceram durante seus dois mandatos, insistiu que não obterá benefícios com o evento. “Não vamos ganhar nenhum dinheiro com isso. Estamos fazendo um acordo em que não haverá dinheiro, não há dinheiro nisso. Só quero que dê certo”, assegurou.
Durante seu primeiro mandato (2017-2021), Trump tentou organizar uma cúpula do G7 no mesmo local, mas recuou diante de uma onda de acusações de corrupção por parte da oposição democrata. A cúpula de 2020, no fim, nunca aconteceu devido à pandemia de covid. Naquela época, Trump também abandonou um plano de convidar a Rússia, apesar de sua suspensão do G7 devido à anexação da Crimeia.
Mas, desta vez, Trump disse que estaria aberto para que o presidente russo, Vladimir Putin, participasse do G20 nos Estados Unidos no próximo ano, apesar da invasão em larga escala da Ucrânia lançada por Moscou em 2022. E afirmou que também gostaria de receber o presidente chinês, Xi Jinping. “Eu adoraria [que comparecessem], se quiserem”, disse Trump.
A presidência rotativa do G20, que reúne as economias mais poderosas do mundo, cabe este ano à África do Sul. Trump havia declarado no fim de julho que “provavelmente” não participaria da cúpula do grupo no país africano, ao qual acusa de perseguir e matar fazendeiros brancos, alegações rejeitadas por Pretória.
Trump é acusado pela oposição democrata de usar seu retorno ao poder para promover os interesses econômicos de sua família em diversos setores, do imobiliário às criptomoedas. Formalmente, o presidente americano já não participa dos negócios da família, que agora são administrados principalmente pelos filhos.
*Com informações da AFP
Publicado por Nícolas Robert
Fonte: Noticias ao Minuto Read More