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O 7 de Setembro deste ano evidenciou a disputa pelos símbolos nacionais entre governo e oposição. Em São Paulo, partidos e movimentos de esquerda ocuparam a Praça da República com cerca de 8,8 mil pessoas, segundo monitoramento do Cebrap em parceria com a USP. No ato, organizado pela Frente Povo Sem Medo e por centrais sindicais, bandeiras do Brasil dividiram espaço com estandartes de movimentos sociais como o MST e o MTST.
A estratégia de adotar o verde e amarelo foi defendida pelo presidente Lula e reforçada por lideranças presentes, como Guilherme Boulos (PSOL), Luiz Marinho (PT), Érika Hilton (PSOL) e o ministro Paulo Teixeira, que vestia a camisa da seleção brasileira. “Há 11 anos, a direita tirou a bandeira do povo brasileiro e bate continência para os Estados Unidos. A bandeira verde e amarela é nossa”, disse Teixeira.
Um dos pontos altos foi a entrada de uma bandeira gigante do Brasil, típica de estádios de futebol. Para Ana Paula Perles, da coordenação nacional do MTST, o gesto mostrou que “não somos brasileiros de segunda classe”. Já Boulos afirmou que os símbolos nacionais haviam sido “sequestrados por falsos patriotas” e agora voltavam a representar soberania e defesa dos interesses do país.
Enquanto isso, no Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro discursava diante de apoiadores do pai, Jair Bolsonaro, e ironizava o uso das cores pela esquerda. “O fato de vocês estarem aqui hoje já fez o primeiro milagre: já fez petista vestir a camisa verde e amarela do Brasil”, afirmou, em tom crítico ao governo Lula. O contraste entre os atos expôs a apropriação simultânea dos mesmos símbolos por campos opostos, num momento em que Bolsonaro enfrenta julgamento no Supremo Tribunal Federal pelos atos de 8 de Janeiro e Lula busca ampliar a base popular em defesa da soberania nacional.
Publicada por Felipe Dantas
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Jovem Pan Read More





