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O voto do ministro Luiz Fux, do STF (Supremo Tribunal Federal), abriu divergência no julgamento do núcleo central da trama golpista ao defender a absolvição do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros sete réus pelo crime de organização criminosa. A leitura, que ultrapassou sete horas, chamou a atenção não apenas pelo conteúdo, mas também pelas reações dos demais integrantes da Primeira Turma.
Enquanto Fux detalhava o documento, colegas de colegiado foram vistos utilizando celulares e computadores institucionais. A ministra Cármen Lúcia chegou a digitar mensagens no aparelho durante a retomada da sessão, enquanto Flávio Dino e Alexandre de Moraes também recorreram aos dispositivos. O presidente da Turma, Cristiano Zanin, e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, igualmente foram flagrados digitando. Houve ainda conversas discretas. Em mais de um momento, Moraes e Cármen Lúcia se inclinaram para cochichar, em meio à explanação de Fux.
A quantidade de anotações de Cármen Lúcia também se destacou. Dino registrou pontos do voto, mas em menor intensidade. Já em relação às ausências, Moraes, Cármen e Dino deixaram temporariamente o plenário para acessar a sala privativa dos ministros. Situação semelhante já havia ocorrido em outras sessões, inclusive quando o próprio Fux se ausentou durante a leitura do relatório de Moraes. O episódio reforçou o clima de tensão e divisão no julgamento, que segue com forte repercussão política e jurídica.
Fonte: Jovem Pan Read More