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A Polícia Civil de São Paulo investiga o assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, de 68 anos, executado a tiros na noite de segunda-feira (15) em Praia Grande, no litoral paulista. O crime mobilizou uma força-tarefa que reúne Polícia Federal, Ministério Público (Gaeco), DHPP, Deic, Garra, DOP, COEs e a Polícia Militar. Câmeras de segurança registraram o momento em que criminosos perseguiram o carro da vítima, que colidiu com um ônibus. Em seguida, os assassinos desceram de outro veículo e dispararam mais de 20 vezes. Um dos carros usados pelos bandidos foi encontrado incendiado.
Duas principais linhas de investigação são analisadas. A primeira apura a participação do Primeiro Comando da Capital (PCC), já que Fontes teve papel central no combate à facção e participou da prisão de seu líder, Marcola. Desde 2006, ele era jurado de morte pelo grupo criminoso, segundo o promotor Lincoln Gakiya, que lembrou ainda que, em 2010, um plano do PCC para executá-lo foi frustrado.
A segunda hipótese considera o envolvimento de policiais militares afastados por corrupção durante sua gestão na chefia da Polícia Civil. Investigadores avaliam se o crime pode ter sido uma retaliação por essas medidas.
As linhas de investigação
Os investigadores trabalham com duas hipóteses principais:
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Envolvimento do PCC – Fontes foi um dos maiores inimigos da facção criminosa, responsável pela prisão de seu líder, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, e pela estratégia que concentrou os chefes do grupo no presídio de segurança máxima de Presidente Venceslau, em 2006. Essa medida foi considerada uma afronta pelo crime organizado. O ex-delegado era jurado de morte pelo PCC desde aquele período. Em 2010, ele escapou de um atentado planejado pelo grupo, frustrado após ação da Rota.
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Participação de policiais militares afastados – Durante sua gestão como delegado-geral, Fontes determinou o afastamento de policiais militares suspeitos de envolvimento em crimes. A polícia não descarta que o crime tenha sido uma retaliação.
Além dessas linhas, também é avaliada a possibilidade de vingança ligada ao período em que Fontes atuava como secretário de Administração da Prefeitura de Praia Grande, cargo que ocupava desde 2023.
Fontes comandou a Polícia Civil entre 2019 e 2022, indicado pelo então governador João Doria (PSDB), e teve mais de 40 anos de carreira dedicados ao enfrentamento ao crime organizado. Atualmente, era secretário de Administração da Prefeitura de Praia Grande. O corpo do ex-delegado é velado na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) e sepultado às 16h desta terça-feira (16) no Cemitério da Paz, no Morumbi, zona sul da capital.
*Com informações de David de Tarso e Danúbia Braga
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Noticias ao Minuto Read More





