Alianças municipais visam sucessão de presidências no Congresso
O fim dos mandatos de Arthur Lira e Rodrigo Pacheco na presidência da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, respectivamente, está previsto para 2025. Com isso, os partidos políticos já iniciaram articulações para as próximas eleições. As eleições municipais, que ocorrerão em outubro, estão sendo vistas como uma oportunidade para fortalecer candidatos a cargos no Congresso Nacional. Partidos como União Brasil e PSD já estão em movimento, realizando viagens e conversas nos municípios. O União tem como prioridade eleger Davi Alcolumbre como presidente do Senado e Elmar Nascimento como presidente da Câmara dos Deputados. Alcolumbre atua como conciliador dentro e fora do partido, enquanto Nascimento busca apoio de partidos como o PL, enfrentando resistência em regiões como Rio de Janeiro e São Paulo. O PSD aposta em Antônio Brito como pré-candidato à presidência da Câmara. Já o Republicanos indicou Marcos Pereira para o comando da casa.
Embora as eleições para o Congresso Nacional ocorram apenas no início de 2025, os acordos e alianças já estão sendo costurados. Especialistas apontam que, apesar das articulações, a eficácia dessas manobras é questionável devido à distância temporal entre as eleições municipais e as do Congresso. A influência das eleições municipais pode existir, mas não será determinante, segundo analistas. A movimentação precoce dos partidos revela a importância estratégica que as lideranças políticas atribuem ao controle das casas legislativas.
*Com informações da repórter Marília Ribeiro
Fonte: Jovem Pan Read More