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A Polícia Legislativa do Senado deflagrou, na madrugada desta segunda-feira (1º), uma operação para cumprir a condução coercitiva do ex-coordenador-geral de Pagamentos e Benefícios do INSS, Jucimar Fonseca da Silva. Localizado em uma região próxima a Manaus (AM), ele foi trazido a Brasília para prestar depoimento à CPMI do INSS ainda nesta tarde.
A ação foi autorizada pelo juiz federal Frederico Botelho de Barros Viana, da 15ª Vara Federal de Brasília, após pedido apresentado pela Advocacia do Senado e aprovado pela comissão. O requerimento jurídico foi elaborado pelo advogado do Senado Marcelo Cheli de Lima.
O presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), anunciou nas redes sociais a realização da operação, classificando o episódio como “tenso” e ressaltando que Jucimar havia apresentado dois atestados médicos antes de viajar para o Amazonas, o que impediu sua oitiva presencial previamente marcada.
Segundo Viana, a condução coercitiva era necessária para garantir o depoimento sobre o esquema de descontos ilegais em benefícios de aposentados e pensionistas. A expectativa é de que Jucimar esclareça como operadores conseguiram movimentar grandes quantias com facilidade e se houve participação de outros servidores.
Jucimar foi alvo de 11 requerimentos de convocação.
Parlamentares o apontam como peça-chave na estrutura interna do INSS que permitiu desbloqueios em lote de descontos associativos. Um deles autorizado por nota técnica assinada pelo próprio ex-coordenador, segundo o senador Izalci Lucas (PL-DF).
Além do depoimento de Jucimar, a CPMI ouvirá nesta segunda-feira, às 16h, o empresário Sandro Temer de Oliveira, preso na Operação Sem Desconto da Polícia Federal. Ele é apontado como operador de duas associações sediadas em Sergipe que teriam realizado descontos compulsórios e fraudulentos em benefícios.
Izalci e Alessandro Vieira (MDB-SE), autores dos requerimentos de convocação, afirmam que Sandro e o sócio Alexsandro Prado Santos distribuíam os recursos desviados por meio de empresas de fachada. O senador Izalci descreveu como “nababesco” o patrimônio apreendido com o empresário, incluindo veículos de luxo e grandes quantias em moeda estrangeira, classificando o depoimento como crucial para desvendar a “fraude bilionária”.
A CPMI que investiga as fraudes que podem ultrapassar R$ 6 bilhões contra aposentados e pensionistas, retoma os trabalhos às 16h, com atenção ao depoimento conduzido pela operação emergencial.
Fonte: Jovem Pan Read More



