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O empresário Renê da Silva Nogueira Júnior, preso pelo assassinato do gari Laudemir de Souza Fernandes, voltou a negar o disparo em entrevista exibida pelo Domingo Espetacular. No depoimento, ele chamou o caso de “um incidente” e afirmou que “uma bala perdida pegou na vítima”.
Mesmo admitindo que portava uma arma no dia do crime, Renê rejeitou ter apertado o gatilho: “Jamais faria isso”. Ele insistiu que o tiro não partiu dele e reforçou sua versão: “Provavelmente foi um acidente com a vítima. O que provavelmente aconteceu foi um acidente com a vítima: uma bala perdida pegou na vítima.”
Renê negou que tenha perdido a calma na discussão de trânsito que antecedeu o disparo. “Se batesse o carro, era só uma porta, não a vida de uma pessoa.” Ele também afirmou ter seguido sua rotina após o episódio porque, segundo ele, não tinha culpa: “Fui trabalhar normal no dia, fiz o que fiz com os cachorros e fui para a academia como sempre fazia no almoço. Eu não poderia mudar na minha rotina por algo que eu não fiz. Eu não sou esse cara que falam: matou e foi pra academia.”
O empresário acusou os garis de tentarem obter vantagem financeira: “No primeiro mês, a família me pediu R$ 8 milhões.” Questionado sobre um possível pedido de perdão, voltou a negar responsabilidade: “Não posso pedir desculpas, porque não atirei. Antes, era só acusação, agora tem defesa.”
A posição atual contrasta com o relato que deu à polícia em agosto, quando confessou o crime. Depois, em audiência, afirmou que só admitiu o disparo porque teria sido pressionado por policiais.
Renê responde por homicídio triplamente qualificado, ameaça, fraude processual e porte ilegal de arma. O Ministério Público também o acusa de tentar confundir as investigações ao pedir que sua esposa entregasse uma arma que não era a usada no crime.
Fonte: Noticias ao Minuto Read More




