
Glauber Braga fala em ‘ofensiva golpista’ após ser retirado à força da mesa da Câmara
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O deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) foi retirado à força do Plenário da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (9). O parlamentar ocupou a mesa diretora da Casa Baixa do Congresso Nacional contra a aprovação do projeto de lei da dosimetria, que pode ser votado na sessão desta terça, e uma possível cassação de seu mandato.
“Eu vou ficar aqui calmamente, com toda a tranquilidade, exercendo o meu legítimo direito político de não aceitar de fato consumado uma anistia para um conjunto de golpistas, diminuição da pena de Bolsonaro para dois anos, manutenção da mesma situação política, mantendo os direitos políticos de Eduardo Bolsonaro e gerando para mim, que fiz esse enfrentamento, oito anos de ilegibilidade”, declarou o deputado enquanto ocupava a mesa diretora.
A Câmara dos Deputados cortou o sinal da TV após a fala de Glauber Braga. O plenário também foi esvaziado e a sessão suspensa.
O deputado foi retirado do local por policiais legislativos. Durante a confusão, Glauber Braga questionou aos agentes se “seria retirado na porrada”. Ainda afirmou que“sobrou negociação e diálogo e em nenhum momento foi cogitado a possibilidade de retirada a força daqueles deputados pela polícia” em referência ao período que parlamentares da oposição ocuparam a Câmara contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro.
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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), convocou líderes para uma reunião e decidirem se ainda haverá ou não votações nesta terça.
Estavam na pauta na sessão do plenário as votações do projeto de lei da dosimetria, que visa diminuir as penas das pessoas condenadas pelos atos de 8 de Janeiro, e do texto do devedor contumaz (de urgência para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad)
Também nesta terça, Motta afirmou que vai pautar na quarta-feira (10) o pedido de cassação de Glauber Braga. O deputado é acusado de faltar com decoro parlamentar ao expulsar da Câmara, com empurrões e chutes, Gabriel Costenaro, integrante do MBL (Movimento Brasil Livre), em abril de 2024.
Após a confusão no plenário, o parlamentar falou com jornalistas sobre a análise de cassação do seu mandato. “Do que me acusam: de ter defendido a honra da minha mãe, de ter denunciado o orçamento secreto, de ter batido de frente com o todo-poderoso Arthur lira. Desculpe-me, mas isso, não é motivo para cassação”, afirmou.
Motta disse que também daria andamento nos próximos dias aos casos dos deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Alexandre Ramagem (PL-RJ) e Carla Zambelli (PL-SP)
Fonte: Jovem Pan Read More



