Cresce número de apartamentos alugados que aceitam animais de estimação

Cresce número de apartamentos alugados que aceitam animais de estimação

O número de apartamentos alugados que aceitam animais de estimação aumentou nos últimos cinco anos nas principais cidades brasileiras, conforme um levantamento realizado pelo QuintoAndar. Em 2019, 35% das residências alugadas abrigavam pets, percentual que subiu para 43% ao final do segundo trimestre de 2024. O crescimento foi ainda mais expressivo em cidades como Porto Alegre, onde metade dos imóveis alugados em 2024 possuem animais, frente a 37% em 2019. Os dados corroboram com números da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), que apontam um crescimento contínuo do mercado pet no Brasil. Segundo Thiago Reis, gerente de dados do QuintoAndar, a presença de animais em imóveis alugados se tornou uma realidade consolidada. “A ideia de que há mais dificuldade em alugar apartamentos com pets ficou no passado. Hoje, os proprietários que não aceitam animais podem estar perdendo potenciais inquilinos”, afirma Reis.

A pandemia de Covid-19 foi um fator que contribuiu para o aumento da presença de animais em imóveis alugados, com o pico registrado no último trimestre de 2022, quando 45% das residências tinham pets. Embora o percentual tenha caído ligeiramente desde então, a tendência de convivência com animais permanece elevada. Houve um aumento no número de pessoas que vivem sozinhas e têm pets. Em 2019, esse grupo representava 22% dos lares com animais; em 2024, o percentual subiu para 28%. Entre as cidades com maior percentual de apartamentos alugados com animais de estimação em 2024 estão São Caetano do Sul (SP) e Florianópolis (SC), ambas com 54%, além de Santo André (SP), com 51%.

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O mercado pet no Brasil também se destaca no cenário internacional. De acordo com a Abinpet, o país ocupa a terceira posição no mercado mundial de produtos e serviços para animais de estimação, com mais de 160 milhões de cachorros, gatos e outros animais. Em 2023, o setor faturou quase R$ 70 bilhões, um aumento de 15% em relação ao ano anterior, atingindo um recorde histórico.

 

Fonte: Jovem Pan Read More