Bolsonaro articula apoio a Alcolumbre e Hugo Motta, mas nega que anistia ao 8 de Janeiro seja condição
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) compareceu ao Senado com o objetivo de articular o apoio do seu partido às candidaturas de Davi Alcolumbre, do União Brasil, e Hugo Motta, do Republicanos, para as presidências do Senado e da Câmara. Durante sua visita, ele reiterou a necessidade de anistia para os envolvidos nos eventos de 8 de janeiro de 2023, incluindo a si mesmo, uma vez que enfrenta inelegibilidade devido a decisões da Justiça Eleitoral. “Foi um julgamento político. Estamos buscando maneiras de desfazer. A prioridade nossa é o pessoal que está preso, eu estou em segundo plano”, disse. Por outro lado, esclareceu que seu apoio não está diretamente vinculado à concessão de anistia, mas mencionou a existência de acordos informais que podem influenciar essa questão.
O PL, que possui a maior bancada na Câmara e conta com 14 senadores, diz estar a favor da formação de uma comissão especial para debater a anistia, com foco principal nos indivíduos que foram condenados ou processados pela invasão aos três Poderes. Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, retirou da pauta o projeto de lei sobre o tema, que estava previsto para ir hoje ao plenário, mas a criação da comissão atrasará a tramitação do texto, que pode favorecer Bolsonaro. Aliados do ex-presidente contam com esse projeto para reverter sua inelegibilidade.
As eleições para a liderança da Câmara e do Senado estão agendadas para fevereiro. Tanto Alcolumbre quanto Motta são considerados os principais candidatos. O ex-presidente sinalizou que o PL deve oferecer suporte a ambos os postulantes, reforçando a estratégia do partido nas próximas disputas. A proposta de anistia, que tem gerado controvérsias, é vista por Bolsonaro como uma prioridade.
Publicado por Felipe Dantas
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Jovem Pan Read More