Fábrica de fantasia que pegou fogo no Rio não tinha autorização do Corpo de Bombeiros

A Maximus Confecções, uma fábrica de fantasias localizada no Rio de Janeiro, operava sem a devida autorização do Corpo de Bombeiros. O incêndio que ocorreu no local resultou em 21 pessoas sendo socorridas, com pelo menos 10 delas em estado grave. Felizmente, não houve registros de mortos ou desaparecidos.

Em entrevista a jornalistas no local do incêndio, o coronel Luciano Sarmento, representante do Corpo de Bombeiros, destacou que a estrutura da fábrica não atendia aos requisitos de segurança e armazenava materiais altamente inflamáveis. O incêndio se alastrou por uma área de aproximadamente 500 m² e levou cerca de duas horas para ser controlado, com a mobilização de 70 bombeiros e 20 viaturas.

Das vítimas, dez foram encaminhadas ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, com nove delas apresentando queimaduras graves devido à inalação de fumaça tóxica. Além disso, oito pessoas foram levadas para unidades de saúde da rede municipal, com duas em estado crítico.

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Testemunhas relataram que o fogo teve início nas primeiras horas do dia e se propagou rapidamente, impulsionado por materiais inflamáveis presentes na fábrica. Naquele momento, a Maximus Confecções estava operando em um turno estendido, em função da proximidade do carnaval. A Polícia Militar isolou a área para garantir a segurança, enquanto a Polícia Civil iniciou uma investigação para apurar as causas do incêndio.

A Maximus Confecções era responsável pela produção de fantasias para diversas escolas de samba. As agremiações Império Serrano e Unidos da Ponte informaram que toda a sua produção para o desfile deste ano estava na fábrica no momento do incêndio. Em resposta ao ocorrido, a Liga RJ expressou seu pesar e convocou uma reunião para discutir as implicações do incidente para as escolas de samba.