Wassef nega participação em esquema de venda ilegal de bens da Presidência: ‘Total armação’

O advogado Frederick Wassef divulgou um comunicado em que nega ter participado de um esquema fraudulento para venda de joias, relógios e outros presentes recebidos por Jair Bolsonaro enquanto ocupou a Presidência da República. Na última sexta-feira, o ex-advogado de Bolsonaro foi um dos alvos da Operação Lucas 12:2 da Polícia Federal, que investiga possível desvio de bens da União para serem vendidos no exterior e uma “operação resgate” após o Tribunal de Contas da União solicitar a devolução desses bens. A PF também foi atrás de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o pai dele, Mauro Lourena Cid, e o tenente Osmar Crivellari, que foi assessor o político do PL durante sua gestão. Wassef, no entanto, disse ser vítima de uma “campanha de fake news”. “Fui acusado falsamente de ter um papel central em um suposto esquema de vendas de joias. Isto é calúnia que venho sofrendo e pura mentira. Total armação”, declarou.

Ele afirma ter tomado conhecimento da existência das joias no início deste ano, pela imprensa, quando ligou para Jair Bolsonaro. “Ele me autorizou, como seu advogado a dar entrevistas e fazer uma nota à imprensa. Antes disso, jamais soube da existência de joias ou quaisquer outros presentes recebidos. Nunca vendi nenhuma joia, ofereci ou tive posse. Nunca participei de nenhuma tratativa nem auxiliei nenhuma venda, de forma direta ou indireta. Jamais participei ou ajudei qualquer pessoa a realizar nenhuma negociação ou venda”, disse Wassef, na nota. Ele ainda afirma que a Polícia Federal “não encontrou nada de irregular ou ilegal” em sua casa no Morumbi, zona sul de São Paulo. “Não foi apreendido nenhum objeto, joias ou dinheiro. Fui exposto em toda televisão, com graves mentiras e calúnias”, acrescentou.

 

Fonte: Jovem Pan Read More