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Projeto de Lei quer impedir entrada de estrangeiros contrários a autoridades no Brasil
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Dólar sobe a R$ 5,88 e Ibovespa cai quase 1% após escolha de Gleisi Hoffmann como nova ministra de Lula
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O governo dos Estados Unidos anunciou recentemente a implementação de tarifas de 25% sobre produtos importados do México e do Canadá, com início previsto para a próxima terça-feira (4). Esta medida, que também inclui uma tarifa adicional de 10% sobre importações da China, foi justificada pelo presidente Donald Trump como uma resposta ao contínuo fluxo de drogas letais para o país. A decisão marca o início de uma potencial guerra tarifária entre as nações, conforme prometido por Trump durante sua campanha e início de mandato.
As novas tarifas sobre a China coincidem com as reuniões anuais do Parlamento chinês, que começam na quarta-feira (5). Este evento político é crucial para Pequim, que deve apresentar suas prioridades para 2025. O anúncio das tarifas dá menos de uma semana para a China responder com contramedidas, enquanto o governo Trump endurece sua posição em relação ao rival estratégico. Apesar de ter recuado de uma ameaça anterior de impor tarifas de até 60%, Trump decidiu manter as tarifas adicionais devido ao que considera progresso insuficiente no combate ao fluxo de fentanil para os Estados Unidos.
O México extraditou quase 30 condenados para os Estados Unidos, incluindo o traficante Rafael Caro Quintero, condenado pelo assassinato de um agente do DEA (administração do controle de drogas nos EUA) em 1985. Segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, mais de 72 mil pessoas morreram por opioides sintéticos no país em 2023, destacando a crise dos opioides.
A decisão de impor tarifas elevadas sobre importações de países vizinhos e da China pode ter repercussões significativas no comércio internacional e nas relações diplomáticas. Especialistas alertam que tais medidas podem desencadear retaliações, afetando não apenas as economias envolvidas, mas também o mercado global. Enquanto isso, a administração Trump mantém sua postura firme, alegando que a segurança nacional e a saúde pública dos americanos estão em jogo.
*Com informações de Eliseu Caetano
Fonte: Noticias ao Minuto Read More