Caso Vitória: Justiça prorroga prisão do principal suspeito por mais um mês

Na última segunda-feira (7), a Justiça de São Paulo tomou a decisão de prorrogar a prisão temporária de Maicon, o principal suspeito do assassinato da jovem Vitória, ocorrido na Grande São Paulo. Originalmente, a prisão de Maicon estava programada para expirar nesta terça-feira, mas foi estendida até o início de maio, atendendo a um pedido da polícia. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que as investigações continuam em andamento, com o Instituto de Criminalística e o Instituto Médico Legal analisando um material genético encontrado no carro do suspeito. O laudo sobre esse material ainda não foi divulgado, mas é aguardado com expectativa.

Maicon se tornou o principal suspeito após confessar o crime em um vídeo gravado pela polícia. Ele afirmou que o assassinato foi motivado por uma ameaça de Vitória de revelar à sua esposa um relacionamento extraconjugal. De acordo com Maicon, no dia 27 de fevereiro, ele encontrou Vitória em um ponto de ônibus, onde uma discussão se transformou em agressão física, culminando em golpes de faca desferidos por ele. No entanto, a defesa de Maicon contesta a validade da confissão, alegando que ele foi pressionado pela polícia e que seus advogados não estavam presentes durante a gravação do vídeo.

O caso ainda levanta muitas questões sem resposta, e a polícia continua a investigação para esclarecer todos os detalhes. Uma reconstituição da cena do crime está programada para o dia 10 deste mês, o que pode trazer novas informações à tona. Vitória desapareceu em 27 de fevereiro, e seu corpo foi encontrado em 5 de março, em uma área de mata em Cajamar, na região metropolitana de São Paulo, apresentando marcas de agressão e golpes de faca. O caso gerou grande comoção pública e continua a ser acompanhado de perto tanto pelas autoridades quanto pela população.

Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp!

Relembre o caso

Vitória desapareceu no fim de fevereiro após sair do trabalho, em um shopping de Cajamar, na Grande São Paulo. Naquele dia, a jovem pegou um ônibus e mandou mensagem para uma amiga. Depois, pegou outro ônibus e escreveu para a amiga novamente dizendo que estava com medo de estar sendo seguida. Pouco tempo depois, o corpo dela foi encontrado no dia 5 de março após buscas na região. De acordo com a autópsia, a adolescente morreu em razão de facadas no tórax, pescoço e rosto. Entretanto, após levantar dúvidas sobre possível abuso sexual, o documento não apontou evidência de estupro.

*Com informações de Camila Yunes