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Na última quarta-feira (16), a Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo indiciou dezessete policiais militares por envolvimento na morte de Vinícius Gritzbach, um delator do Primeiro Comando da Capital (PCC). Gritzbach foi assassinado no ano passado, e o inquérito revelou que 12 desses policiais estão ligados a uma organização criminosa. Além disso, um policial foi indiciado por falsidade ideológica e prevaricação, enquanto outros três foram acusados de práticas de violência. A Corregedoria solicitou que a prisão preventiva de quatorze policiais, atualmente detidos no presídio Romão Gomes, na zona norte da capital, seja mantida.
Vinícius Gritzbach foi morto a tiros de fuzil em 8 de novembro de 2024, logo após deixar o Aeroporto Internacional de Guarulhos. Antes de sua morte, ele havia firmado um acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo. Nesse acordo, Gritzbach revelou a participação de policiais militares e civis em atividades ilegais e forneceu informações sobre esquemas de lavagem de dinheiro e movimentações financeiras de membros do PCC. A investigação sugere que o assassinato foi uma retaliação planejada por líderes da facção criminosa, ocorrendo poucos dias após sua delação.
A Secretaria de Segurança Pública divulgou uma nota informando que, através do inquérito policial militar, dezessete policiais militares foram presos. Paralelamente, o inquérito da Polícia Civil resultou no indiciamento de oito pessoas. As investigações continuam em andamento, com o objetivo de esclarecer todos os detalhes e responsabilidades envolvidas no caso.
*Com informações de Misael Mainetti
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Noticias ao Minuto Read More