Domingos Brazão volta a negar envolvimento com o caso Marielle
As investigações da PF (Polícia Federal) sobre o assassinato da ex-vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, e do motorista Anderson Gomes seguem avançando. Em um acordo de delação premiada firmado entre o ex-policial Élcio Queiroz (um dos acusados de ter atirado na vereadora) e as autoridades, o militar teria citado o nome do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE) e ex-deputado Domingos Brazão. No passado, Brazão foi alvo da chamada CPI das Milícias, que foi conduzida dentro do parlamento fluminense pelo então deputado estadual e hoje presidente da Embratur, Marcelo Freixo. Diante dessa suposta novidade, o caso subiu para o STJ (Superior Tribunal de Justiça), uma vez que o conselheiro do TCE tem foro privilegiado. Brazão também foi investigado pela Operação Lava Jato em 2017 e foi afastado junto com outros conselheiros do cargo após ser acusado de receber propina para aprovar contratos e contas do Rio de Janeiro. No entanto, por decisão da Justiça, Brazão reassumiu a cadeira em 2023. O conselheiro, que já havia tido seu nome citado no meio do caso, voltou a negar que tenha qualquer envolvimento no assassinato de Marielle Franco, ocorrido em março de 2018. A polícia segue investigando para identificar quem encomendou o assassinato e o que motivou o crime, que chocou o país e que teve repercussão internacional.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga.
Fonte: Jovem Pan Read More