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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, garantiu nesta terça-feira (29) que aqueles que cometerem fraudes no INSS serão responsabilizados e que sua pasta não medirá esforços para levar os culpados à justiça. Durante uma audiência na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, ele descreveu esses crimes como particularmente graves, uma vez que afetam diretamente a população mais vulnerável. “Nós vamos às últimas consequências para colocar na prisão todos os responsáveis pelos crimes hediondos. Não mediremos esforços, e todos aqueles que tiverem responsabilidade pagarão, custe o que custar, atinja a quem atingir”, disse.
Na última quarta-feira (23), a Polícia Federal, em conjunto com a Controladoria-Geral da União, desencadeou a operação Sem Desconto, com o objetivo de investigar fraudes relacionadas a descontos em aposentadorias e pensões. Entre os anos de 2019 e 2024, estima-se que os valores descontados de benefícios do INSS por diversas associações totalizem R$ 6,3 bilhões, embora ainda esteja em análise a proporção que foi realizada de maneira ilegal.
Durante a audiência, Lewandowski foi indagado sobre a contratação do escritório de advocacia Henrique Lewandowski, que pertence a seu filho, por uma das entidades sob investigação. O ministro esclareceu que vários escritórios foram contratados para tratar de questões administrativas e enfatizou que não há envolvimento do escritório no trabalho do Ministério da Justiça. “Eu posso assegurar aos senhores que não há dos referidos escritórios de advocacia nenhuma atuação no âmbito do Ministério da Justiça e Segurança Pública, não há nenhuma petição, nenhuma audiência, nenhum requerimento, nada que possa comprometer a autonomia do Ministério da Justiça”, disse.
A sessão também foi marcada por um momento de tensão quando o deputado Gilvan da Federal questionou Lewandowski sobre sua posição no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fazendo acusações de que o governo estaria “importando corruptos”. O deputado Lindbergh Farias interveio, lembrando que o regimento da Câmara proíbe ofensas a autoridades convidadas. Lewandowski, por sua vez, reafirmou que não existem condenações contra membros do governo atual e que “todas as acusações e suspeitas de corrupção têm sido rigorosamente investigadas, sem qualquer proteção a quem quer que seja”.
Publicado por Nátaly Tenório
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Jovem Pan Read More