Irã apoia ataque do Hamas a Israel e ‘parabeniza’ palestinos: ‘Buscam a libertação’
Irã está apoiando o ataque do Hamas contra Israel, reiniciado neste sábado, 7. Em comunicado, o assessor do líder supremo Ali Khamenei disse que Teerã aprova a investida e garantiu estar ao lado dos palestinos até a “libertação de Jerusalém”. “Apoiamos essa operação e estamos confiantes de que a Frente da Resistência também a apoia”, disse Rahim Safavi, conselheiro da autoridade máxima da República Islâmica do Irã, segundo a agência de notícias iraniana “ISNA”. Safavi parabenizou “os combatentes palestinos” pelo ataque surpresa e garantiu o apoio do Irã aos “combatentes palestinos até a libertação da Palestina e de Jerusalém”. Além disso, membros do Parlamento iraniano se levantaram, com os punhos erguidos, e cantaram palavras de ordem em apoio ao Hamas, de acordo com vídeos divulgados na imprensa do país. “Israel está destruído, a Palestina está vitoriosa”, cantavam.
As milícias palestinas na Faixa de Gaza, lideradas pelo Hamas, o movimento islâmico apoiado por Teerã, lançaram uma operação combinada nesta manhã, disparando milhares de foguetes e se infiltrando no território israelense em um ataque surpresa sem precedentes. Até o momento, ao menos 40 pessoas foram mortas em Israel na operação chamada pelo Hamas de “Tempestade Al-Aqsa”, enquanto 10 palestinos morreram em Gaza em bombardeios de retaliação israelenses. Há apenas quatro dias, Khamenei disse que os dias de Israel estão “contados”, porque o país está “cheio de ódio” contra o Irã e outros países muçulmanos, como Egito, Iraque e Síria. “Israel é um tumor cancerígeno que será removido pelos palestinos e pelas forças de resistência”, afirmou. Irã e Israel travam uma guerra encoberta que inclui ataques cibernéticos, supostos assassinatos de cientistas nucleares iranianos e sabotagem de navios, embora nenhum dos dois países geralmente reconheça publicamente suas ações. O Irã apoia as milícias palestinas em Gaza e lidera o chamado Eixo de Resistência contra Israel, que inclui o Hamas, o grupo libanês Hebzollah e a Síria.
Fonte: Jovem Pan Read More