Polícia do MT faz buscas por corpos de quatro maranhenses mortos por facção criminosa
A Polícia Civil do Mato Grosso realizou, nesta segunda-feira, 6, buscas para localizar quatro corpos de maranhenses mortos em maio de 2021, após ordem de uma facção criminosa. As buscas foram realizadas na região do bairro Osmar Cabral, em Cuiabá, capital do Estado. Tiago Araújo, 32 anos, Paulo Weverton Abreu da Costa, 23 anos, Geraldo Rodrigues da Silva, 20 anos e Clemilton Barros Paixão, 20 anos, foram “julgados” pelo “tribunal do crime”, pois foram acusados de pertenceram a uma facção rival, de acordo com as investigações. As vítimas, dois irmãos, um cunhado e um amigo, que desapareceram das respectivas residências, no Jardim Renascer, no dia 2 de maio de 2021. Segundo a polícia, os homens foram mortos de maneira cruel. As vítimas foram decapitadas e tiveram os dedos amputados. Uma delas levou um tiro no peito e outras duas foram mortas com disparos na nuca. Além disso, as investigações apontam que os criminosos coagiram familiares das vítimas. por conta das ameaças, os familiares tiveram que ir embora de Cuiabá. O trabalho faz parte da Operação Kalypto, deflagrada no início do ano para cumprimento de ordens judiciais contra integrantes de uma facção que assassinaram e ocultaram os corpos de quatro jovens. Equipes da DHPP, da Gerência de Operações Especiais (GOE), da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), com apoio do Corpo de Bombeiros, utilizam maquinários nas escavações em uma área onde podem ter sido escondidos os corpos. O inquérito policial que investigou a execução dos jovens foi concluído em fevereiro de 2023 com o indiciamento de oito investigados pelos crimes de sequestros e homicídios qualificados, ocultação de cadáver e integração de organização criminosa. Uma pessoa também foi indiciada pelo crime de falso testemunho. “Embora as investigações originárias tenham sido concluídas, o que rendeu a denúncia de seis investigados, os trabalhos investigativos seguem, uma vez que há expressa decisão judicial para isto”, disse o delegado. Caio Fernando Alvares de Albuquerque.
Fonte: Jovem Pan Read More