EUA e Reino Unido vão na contramão do Brasil e cobram para repatriar civis em Israel; valor pode chegar a R$ 2 mil
Estados Unidos e Reino Unido estão cobrando para repatriar os seus civis que estão no meio da guerra no Oriente Médio. Os norte-americanos não deram um valor, porém, fizeram com que os passageiros do navio Rhapsody of the Seas, da Royal Caribbean, assinassem um documento em que diz que eles estão cientes da necessidade de reembolsar o governo.Caso não realizem o pagamento, a pessoa fica sujeito a multa. Eles também permitiram voos charter de Israel para a Europa para os seus cidadãos. O primeiro voo deste tipo ocorreu no dia 13 de outubro, e a Casa Branca indicou que continuarão a operar enquanto houver pedidos de evacuação de cidadãos americanos.
A embarcação dos Estados Unidos partiu nesta segunda-feira, 16, rumo a Chipre, de onde os civis precisam providenciar a própria viagem de volta para casa e acomodação na região, mas, o governo federal disse que está providenciado aviões fretados para quem não consegue se deslocar de Chipre para os EUA. Dezenas de milhares de portadores de passaportes dos EUA vivem em Israel e 29 foram confirmados como mortos nos ataques do Hamas. Assim como os EUA, o Reino Unido também está cobrando uma taxa de repatriação. O preço para o retorno é de 300 libras (cerca de ‘R$ 1850, cotação atual). O processo acontece por meio de voos comerciais, e o governo informou que os cidadãos britânicos vulneráveis vão ser prioridade. “Nesta fase, contactaremos diretamente aqueles que são elegíveis aos voos e os cidadãos britânicos não deverão se deslocar ao aeroporto a menos que sejam chamados”, informou o governo em comunicado, acrescentando que o valor cobrado pela viagem reflete apenas os custos de operação do voo.
O Brasil também prestou e segue prestando assistência as pessoas que estão na região. Porém, diferente de EUA e Reino Unido, tem realizado tudo de forma gratuita e disponibilizado atendimento psicológico para quem já retornou ao país e aqueles que estão na Faixa de Gaza e aguardam abertura da fronteira para poderem cruzar e embarcar no avião presidencial que desde sexta-feira, 13, está em Roma, na Itália, aguardando sinal verde para poder buscar os repatriados. Países vizinhos da América do Sul, chegaram a pedir auxílio do governo brasileiro para poder buscar os seus civis que se encontram na região que desde o dia 7 de outubro está em guerra.
O Canadá também retirou um grupo de canadenses da Cisjordânia. Eles usaram um ônibus para transportá-los para a Jordânia. O primeiro grupo partiu nesta segunda, conformoe informou a ministra das Relações Exteriores do Canadá, Melanie Joly, em seu Twitter. Os últimos números oficiais divulgados no domingo indicam que cerca de 1.000 pessoas, na sua maioria canadenses, mas também cidadãos de EUA, Austrália, Grécia e Brasil, foram evacuadas de Israel para Atenas em voos organizados por Ottawa. O Canadá informou que 251 canadenses na Cisjordânia e 300 em Gaza solicitaram assistência desde o início do conflito. Além disso, as autoridades canadenses têm 6.851 canadenses registrados em Israel. As principais companhias aéreas norte-americanas, United, Air Canada e American Airlines, suspenderam os seus voos para Tel Aviv, pelo menos até o final de outubro
Fonte: Jovem Pan Read More