Israel liberta 39 presos palestinos após soltura do primeiro grupo dos reféns do Hamas

Israel liberta 39 presos palestinos após soltura do primeiro grupo dos reféns do Hamas

Israel libertou nesta sexta-feira, 24, presos palestinos como parte do acordo com o Hamas que prevês a libertação de 50 reféns em troca de 150 palestinos. Neste primeiro grupo, 39 pessoas foram soltas, informou o Catar. De acordo com a Sociedade de Presos Palestinos, foram 24 mulheres e 15 adolescentes condenados por terrorismo foram transferidos das prisões de Dambon e Megiddo para a prisão de Ofer, em preparação para sua libertação assim que os reféns detidos pelo grupo islâmico palestino forem entregues ao Exército israelense com a mediação da Cruz Vermelha. Embora sejam condenados por terrorismo, nenhum deles tem crimes de sangue na sua ficha. A Sociedade de Presos Palestinos, que se limita a publicar os nomes dos prisioneiros, informou que desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, em 7 de outubro, 3.145 palestinos foram detidos na Cisjordânia ocupada, um número que Israel reduz para cerca de 1.800 pessoas. A ação acontece após 13 sequestrados terem cruzado a fronteira de Rafah, entre Egito e Faixa de Gaza, e serem entregues ao serviço de segurança de Israel. Este número inclui aqueles que “foram detidos nas suas casas ou em controles militares, aqueles que foram forçados a render-se sob pressão e aqueles que foram retidos como reféns”, assegurou a Sociedade em um comunicado.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) que participou da libertação dos reféns do Hamas e dos presos palestinos indicou que lançou uma operação para reunir sequestrados detidos na Faixa de Gaza e palestinos detidos em prisões israelenses com as suas famílias. “As equipes do CICV lançaram nesta sexta-feira uma operação que durará vários dias para facilitar a libertação e transferência de reféns detidos em Gaza, assim como a transferência de prisioneiros palestinos para a Cisjordânia”, disse em um comunicado a organização com sede em Genebra. A trégua entre Israel e Hamas, firmada nesta semana e iniciada nesta sexta, durará quatro dias, contudo, poderá ser estendido para dez se o Hamas entregar mais pessoas sequestradas, servirá também para permitir a entrada de ajuda humanitária no enclave. A guerra no Oriente Médio, que acontece desde o dia 7 de outubro, já deixou 1.200 pessoas mortas em território israelense durante um ataque do Hamas, que também sequestrou 240 pessoas, e 14.500 pessoas, entre elas mais de 5.500 crianças, na Faixa de Gaza.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Jovem Pan Read More