Clima, tabu e favoritismo africano: veja tudo o que você precisa saber sobre a 98ª corrida de São Silvestre

Clima, tabu e favoritismo africano: veja tudo o que você precisa saber sobre a 98ª corrida de São Silvestre

A cidade de São Paulo receberá neste domingo, 31, a partir das 7h25, a tradicional prova da São Silvestre. Em sua 98ª edição, a maratona terá novamente a largada (e a chegada) na Avenida Paulista e passará por outros cartões postais da metrópole. Em meio a uma onda de calor no Brasil, as temperaturas preocupam, mas o clima deve ser ameno no dia da corrida. Além disso, a organização assegura que dará suporte para os quase 35 mil corredores (a maioria amadores). O atletismo verde-amarelo espera quebrar um tabu de 13 anos sem vitória. O último campeão foi Marílson Gomes dos Santos, que conquistou o tri em 2010. Entre as mulheres, o jejum é ainda mais longo. A última brasileira a subir no lugar mais alto do pódio foi Lucélia Peres, em 2006. O favoritismo, no entanto, é africano. Moses Kibet (Uganda), Vestus Cheboi Chemjor (Quênia), Timothy Kiplagat (Quênia), Emnanuel Bor (Quênia) e Josephat Joshua Gisemo (Tanzânia) chegam à capital paulista como bicho-papões. O intruso é Hector Flores, da Bolívia, terceiro colocado em 2021. O Quênia também concentra os destaques femininos: Viola Jelagat Kosgei, Vivian Jelagat e Faridah Jepchirchir.

Largada

Serão três faixas de horário:

7h25: Categoria cadeirantes
7h40: Elite feminina
8h05: Elite masculina, Pelotão C, cadeirantes com guia e Pelotão Geral

Trajeto

Os atletas profissionais e amadores vão percorrer 15 quilômetros e passarão por alguns dos principais pontos turísticos de São Paulo. A prova, mais uma vez, começa e termina na Avenida Paulista, onde fica, por exemplo, o Masp. Os corredores também vão passar pelo estádio do Pacaembu, a Praça da República e o centro histórico. Um dos trechos mais aguardados é a subida da Avenida Brigadeiro Luís Antônio, que exige bastante esforço dos competidores.

Veja todas as vias pelas quais a São Silvestre vai passar:

Av. Dr. Arnaldo
Rua Major Natanael
Rua Desembargador Paulo Passaláqua
Av. Pacaembu
Rua Norma Pieruccini Giannotti
Av. Rudge
Viaduto Orlando Murgel
Av. Rio Branco
Av. Ipiranga
Av. Duque de Caxias
Rua Rego Freitas
Rua Marquês de Itu
Rua Bento Freitas
Largo do Arouche
Av. Vieira Carvalho
Praça da República
Av. Ipiranga
Av. São João
Largo do Paissandu
Rua Conselheiro Crispiniano
Praça Ramos de Azevedo
Rua Coronel Xavier de Toledo
Viaduto Nove de Julho
Rua Maria Paula
Av. Brigadeiro Luís Antônio
Av. Paulista

Previsão do tempo

Para alívio dos competidores, não está previsto um “calorão” para o último dia do ano. Segundo o Climatempo, a temperatura máxima em São Paulo deve ser de 24ºC, com possibilidade de garoa durante a manhã. Em todo caso, a organização está preparada para evitar que o clima estrague o dia dos cerca de 35 mil corredores da São Silvestre. Foram instalados seis pontos de hidratação ao longo do trajeto, nos km 3, 6, 8, 10, 12 e 14.

Favoritos

A África faz dobradinha (masculino e feminino) na São Silvestre desde 2011, quando o etíope Tariku Bekele e a queniana Priscah Jeptoo venceram a tradicional maratona brasileira. Neste ano, há apenas um intruso entre os favoritos na prova masculina: o boliviano Hector Flores, terceiro colocado em 2021. O queniano Vestus Cheboi Chemjor, campeão da Maratona Internacional de São Paulo e da Maratona Internacional de Porto Alegre (2023), e o tanziano Josephat Joshua Gisemo, vencedor da Meia Maratona de Nagai no Japão e da Meia Maratona de Zanzibar na Tanzânia, chegam ao Brasil impulsionados pelos ótimos resultados neste ano.

Conheça os principais favoritos entre os homens

Emnanuel Bor (Quênia)
Hector Flores (Bolívia)
Josephat Joshua Gisemo (Tanzânia)
Kosgei Nicolas Kipitoo (Quênia)
Moses Kibet (Uganda)
Timothy Kiplagat Ronoh (Quênia)
Vestus Cheboi Chemjor (Quênia)

Conheça as principais favoritas entre as mulheres

Catherine Reline (Quênia)
Faridah Jepchirchir (Quênia)
Sheila Chelangat (Quênia)
Viola Jelagat Kosgei (Quênia)
Vivian Jelagat (Quênia)

Tabu brasileiro

O Brasil não chega no lugar mais alto do pódio da São Silvestre desde 2010, quando o brasiliense Marílson dos Santos conquistou a prova pela terceira e última vez. O jejum é ainda maior entre as mulheres. A última brasileira a cruzar a chegada sem nenhuma adversária à sua frente foi a mineira Lucélia Peres, em 2006. Neste ano, a esperança na prova masculina está nas canelas de Fábio de Jesus Correia, melhor atleta do país na edição passada, com o quarto lugar. Ederson Vilella e Giovane dos Santos também sonham em fazer bonito nas ruas de São Paulo. Campeão em 2006, Franck Caldeira competirá aos 40 anos. No feminino, destacam-se Larissa Quintão, Mirela Andrade e Kleidiane Barbosa.

Fonte: Jovem Pan Read More