‘Não queria morrer de fome’: média salarial de R$ 30 mil faz físico mudar de carreira e ir para o mercado financeiro; entenda

‘Não queria morrer de fome’: média salarial de R$ 30 mil faz físico mudar de carreira e ir para o mercado financeiro; entenda

Mudar de profissão não é uma tarefa fácil. São diversos os medos e receios que fazem com que diversos profissionais optem por continuar insatisfeitos nas suas trajetórias atuais. Porém, mesmo sabendo de tudo isso, o ex-estudante de física da USP, Ruy Hungria, decidiu arriscar e ingressar em uma área que ele sequer tinha ouvido falar até entrar na faculdade: o mercado financeiro. O motivo pelo qual o físico decidiu entrar de cabeça nesse universo não tem relação com amor, paixão ou sonho. 

Já na faculdade, Ruy percebeu que a vida de um físico brasileiro não seria nada fácil. Além do baixo incentivo às pesquisas relevantes, o salário médio de um físico na USP é baixo perto do que outras profissões oferecem. Segundo o site Glassdoor, a média salarial de um físico na Universidade de São Paulo varia de R$ 3.000 a R$ 7.000. Claro, aqui trata-se de uma média, que inclui desde professores doutores concursados a bolsistas de mestrado. Veja abaixo:

Lembrando que essa é a média da USP, maior universidade do país. Imagine quanto ganham os professores de fundamental ou de faculdades com menos renome. No mercado financeiro, a média salarial de quem trabalha em determinados segmentos chega a ser 10 vezes superior. Segundo o Glassdoor a média salarial dos analistas de investimentos é de R$ 30.500. Isso só de salário, porque nesse mercado é comum que as empresas dividam seus lucros entre os funcionários para reter os melhores profissionais.

Essa dinâmica é conhecida como PLR (Participação nos lucros e resultados) ou bônus. Para que você tenha ideia da relevância, existem bancos que pagam bônus anuais superiores até mesmo a todos os contracheques recebidos em 12 meses. Veja que até mesmo em um ano ruim os bônus chegam a ultrapassar a casa dos 6 dígitos — e às vezes até 7:

Fonte: Bloomberg Lines

 

Fonte: Infomoney

O que impressiona é que, mesmo diante dos altos salários, os profissionais do mercado financeiro são disputados “a tapa” pelas empresas. Veja o que uma matéria da revista econômica Forbes diz sobre essa dinâmica: O primeiro trimestre do ano, após a distribuição de bônus, é marcado por movimentações. “Muitos profissionais têm participado de processos simultaneamente e não raramente contam com mais de uma oferta ao mesmo tempo”, diz Ana Carla Guimarães, diretora de recrutamento executivo da Robert Half à revista Forbes.

A alta remuneração dos profissionais que atuam no mercado financeiro não é por acaso. Existem poucos profissionais qualificados em função de uma alta demanda de negócios. Em outras palavras, estamos falando de empresas bilionárias que brigam para conquistar os melhores profissionais e para isso oferecem os melhores salários, bônus e promoções. Foi justamente essa disparidade entre o que uma profissão oferece e o que outra é capaz de pagar que fez Ruy olhar para o mercado financeiro com outros olhos.

“Não morrer de fome é um bom motivo para não querer ser físico? Brincadeiras à parte, ser físico no Brasil é dureza, não só pela grana, mas pela falta de incentivo para pesquisas. Mas a verdade é que eu nunca pensei em ser analista financeiro ou algo do tipo, não foi sonho”, afirma Ruy

A virada de carreira aconteceu com um pouco de sorte. Um dos seus colegas de sala de física na USP era Rodolfo Amstalden, que ainda estudando na universidade viria a criar a Empiricus — maior casa de análise independente do Brasil hoje. Ruy recebeu um convite para trabalhar na empresa de Amstalden logo que ela começou a crescer e, por conta de todos esses fatores citados, ele “decidiu ver qual era”. Hungria começou no emprego, mas logo de cara percebeu que, embora fosse muito bom com números, faltava conhecimento geral sobre o mercado. 

Essa certificação o ajudou a ganhar até 10 vezes mais do que um físico convencional

Por isso Ruy decidiu ir atrás de aprendizado e, para isso, fez um MBA de mercado financeiro — foi a virada de chave. Unindo o seu conhecimento matemático com o que aprendeu no MBA, Ruy conseguiu se destacar e hoje é Head da principal carteira de derivativos da empresa. Veja o que ele disse: “A minha formação era boa para números e até aprendi muita coisa do mercado na prática, trabalhando mesmo. Mas ainda faltavam conhecimentos de finanças para ser um profissional mais completo. Tem muito físico no mercado financeiro que acaba ficando apenas na parte de número. Ele acaba sendo muito bom em modelos estatísticos, mas para ser um analista de empresa isso não basta, você precisa desse conhecimento a mais”, afirma Ruy.

Ruy era físico, mas é comum que estudantes de outras matérias — até mesmo que não tenham ligação com exatas — também consigam ingressar em cargos relevantes no mercado financeiro desde que consigam se preparar adequadamente. Afinal, a procura por profissionais na época que Ruy entrou na Empiricus, em 2013, já era imensa — a grande prova disso é que um físico conseguiu entrar sem ter experiência nenhuma.

Mas hoje, essa demanda é ainda maior. A procura por profissionais é tão grande que as próprias empresas do mercado financeiro começaram a criar os seus próprios MBAs para que elas pudessem profissionalizar qualquer brasileiro, independente do conhecimento prévio que ele possua. A Empiricus, empresa em que Ruy trabalha, é uma delas. Como disse, ela é a maior casa de análise financeira independente do país com mais de 300 mil assinantes. Por isso, é natural que a empresa conheça a demanda do mercado por profissionais qualificados. A ideia do MBA é fazer com que qualquer profissional, independentemente da área, consiga sentar em qualquer cadeira do mercado financeiro logo após concluir a formação.

Para isso, a Empiricus criou uma grade de ensino diferenciada. Ela decidiu colocar os próprios analistas da casa para darem aula para os futuros “mestres em negócios”. Dessa forma, o aluno aprende os macetes do dia a dia com um profissional e não com um teórico. O head de RH do grupo Empiricus, Thiago Veras, afirma que os currículos que chegam na sua mesa com MBAs como esse são praticamente colocados em uma “pasta especial”: “Entre os RHs do mercado financeiro, nós até brincamos que, mesmo diante do alto salário, saímos no tapa por quem tem esse tipo de MBA e certificação”, diz Thiago Veras.

A casa de análise acredita tanto no que vai ser ensinado no curso que decidiu colocar dinheiro no bolso dos melhores alunos da formação. Ao todo, serão 60 mil reais em premiações que serão divididos para os 3 melhores alunos de um projeto prático que consistirá em um relatório com uma análise do contexto macroeconômico e político do Brasil. Além disso, decidiu liberar gratuitamente as 4 primeiras aulas introdutórias  da formação. Basta clicar aqui para ter acesso. E acredite, a premiação pode ser pouco perto do que deve ser oferecido para esses profissionais depois que eles completarem a formação:

VEJA AS 4 PRIMEIRAS AULAS GRATUITAMENTE

Demanda enorme: existem mais de 5 milhões de ‘clientes’ para apenas 1.600 profissionais capacitados

Como disse no início do texto, existem poucos profissionais devidamente certificados para atender um número que não para de crescer de brasileiros querendo investir. Dados da APIMEC — Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais — mostram que, atualmente, existem pouco mais de 1.600 analistas CNPI (posição de setembro/2023) para atender cerca de 5,8 milhões de CPFs únicos cadastrados na B3 — bolsa brasileira — nas plataformas de renda fixa e renda variável.

Para você que não sabe a certificação “CNPI” é requerida para os profissionais que desejam se tornar analistas de investimento. A partir do momento que conseguem tirar essa certificação é possível recomendar ações, títulos de renda fixa e outros produtos para empresas e pessoas. Consegue perceber o quão escasso é esse profissional? A Empiricus, por ser uma casa de análise, sabe da demanda que existe por profissionais certificados. Por isso, a empresa também vai oferecer para alunos interessados no MBA um curso completo com mais de 90 aulas para que os alunos possam passar na prova do CNPI e, com isso, se tornarem analistas financeiros. 

VEJA AS 4 PRIMEIRAS AULAS INAUGURAIS DO MBA

Média salarial é muito maior do que outras profissões

E essa é apenas uma área possível dentro do mercado financeiro. Existem diversas outras que se adequam aos mais variados perfis pessoais. Por exemplo, se você tem uma veia mais comercial, gosta de se comunicar e vender, um bom caminho poderia se tornar um assessor de investimentos, que recebe comissão pelos produtos vendidos e, em alguns lugares, pelo rendimento da carteira de clientes. Ou pode ir além e se tornar um trader, que atende clientes com mais recursos que querem realizar operações mais complexas. 

Agora, se você é mais introspectivo e tem um perfil mais técnico, pode se tornar um analista financeiro. Independentemente das suas características, acredite: vai existir um lugar para que você possa receber as melhores propostas salariais da sua vida. Afinal, as vagas não param de crescer ano após ano como você pode ver abaixo:

Os salários também só aumentam a cada ano. Veja uma média salarial por cargo levantada pela Forbes conjuntamente com o guia de carreiras Robert Ralph:

Diretor de compliance/auditoria/controles internos: R$ 30.450 
Analista de compliance/auditoria/controles internos: R$ 14.700 
Diretor executivo de finanças (CFO): R$ 56.900 
Diretor de Crédito e Risco: R$ 42.350 
Analista de Crédito e Risco: R$ 14.800
Gerente de Relacionamento Private: R$ 28.600 
Analista de ESG: R$ 8.000 
Gerente de ESG: R$ 18.000 
Analista de Fusões e Aquisições: R$ 17.500

Enquanto um simples analista chega a receber R$ 17.500, um diretor consegue embolsar mais de R$ 40 mil por mês, sem contar o bônus. É claro que sentar em qualquer cadeira dessa não é nada fácil. Você vai precisar obter o conhecimento técnico e prático necessário para ocupar a posição que você deseja.

Esse tipo de certificação faz qualquer profissional ser disputado ‘a tapa’ pelas empresas

Foi justamente com o intuito de preparar qualquer profissional para trabalhar no mercado financeiro que a Empiricus decidiu criar o seu próprio MBA. Ele será ministrado, em parte, pelos próprios analistas da Empiricus para que os alunos aprendam o conteúdo técnico necessário para atuarem na prática, assim que saírem do MBA. Como relatei aqui, Thiago Veras, diretor de RH, brinca que os profissionais que têm essa certificação viram prioridade e são disputados “a tapa” na empresa.

A boa notícia é que a Empiricus decidiu liberar as 4 primeiras aulas inaugurais do MBA gratuitamente. Dessa forma, qualquer pessoa pode ver primeiro a proposta e depois decidir se realmente quer ingressar. Para receber os 4 conteúdos basta clicar aqui. O link para as aulas serão encaminhadas para o seu email. Ruy Hungria conseguiu mudar de vida realizando o seu MBA, por isso, espero que você também consiga.

VEJA AS 4 PRIMEIRAS AULAS INAUGURAIS DO MBA

Fonte: Jovem Pan Read More