Justiça Eleitoral do Paraná retoma nesta segunda-feira julgamento de Moro

Justiça Eleitoral do Paraná retoma nesta segunda-feira julgamento de Moro

O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) deve retomar nesta segunda-feira (8), julgamento das ações que pedem a cassação do mandato e a inelegibilidade do senador Sergio Moro (União-PR), sob acusação de abuso de poder econômico, uso indevido de meios de comunicação e criação de caixa dois na pré-campanha eleitoral de 2022. São duas denúncias, apresentadas por pelo PL e pela Federação Brasil da Esperança, composta por PCdoB, PV e PT. O julgamento começou em 1º de abril, com voto do desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza, que votou contra a cassação. O julgamento foi retomado na quarta-feira (3) e José Rodrigo Sade votou a favor de que Moro seja cassado. Na mesma sessão, a desembargadora Cláudia Cristina Cristofani, terceira a votar, pediu vistas do processo, protelando para esta segunda-feira a decisão.

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A Corte eleitoral rechaçou suspeição ou impedimento da magistrada. Cristofani afirma que a foto ao lado de Moro foi tirada há mais de 30 anos, uma imagem antiga de magistrados que trabalhavam no mesmo prédio’. Nesta segunda, pelo menos mais quatro desembargadores eleitorais devem votar no caso. O TRE-PR é composto por sete magistrados, mas Sigurd Roberto Bengtsson, que ocupa a presidência da Corte, só vota em caso de empate. A expectativa é a de que o julgamento seja concluído ainda nesta segunda, 8, vez que já há posicionamentos tanto contra como a favor de Moro. Caso a discussão se estenda, foi reservada a sessão do dia 10. O caso ainda pode aportar no Tribunal Superior Eleitoral, em grau de recurso. O TRE estima que, em tal hipótese, os autos sejam remetidos à Corte superior em maio. Após Cristofani, votarão os desembargadores Julio Jacob Junior, Anderson Ricardo Fogaça, Guilherme Frederico Hernandes Denz e, em caso de empate, Sigurd Roberto Bengtsson. Se aprovada a cassação, Moro poderá recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral e a previsão é de que a Corte superior aprecie o processo em maio.

Fonte: Jovem Pan Read More