Colisão de trens deixa sete mortos na Índia
Ao menos sete pessoas morreram nesta segunda-feira (17) em uma colisão entre um trem de passageiros e um trem de carga no estado indiano de Bengala Ocidental, informou a polícia da região. As imagens divulgadas pelas emissoras de televisão indianas mostram os destroços dos vagões tombados. A polícia informou que as equipes de emergência continuam procurando as vítimas. “Temos a confirmação de sete mortos e 39 passageiros hospitalizados com ferimentos de vários níveis”, declarou à AFP Iftikar Ul Hasan, representante da polícia local no estado do leste da Índia. O acidente é o mais recente na antiga rede ferroviária indiana, que transporta milhões de passageiros todos os dias. Kumar Singh, membro da Força de Proteção Ferroviária, disse que as equipes de emergência localizaram os corpos do maquinista e de um guarda, retirados dos destroços. O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, expressou condolências “aos que perderam seus entes queridos”, em uma mensagem nas redes sociais na qual destacou as operações de resgate continuam.
A ministra-chefe de Bengala Ocidental, Mamata Banerjee, chamou o acidente de tragédia, em uma declaração publicada nas redes sociais. “Médicos, ambulâncias e equipes de emergência foram enviados ao local para as tarefas de resgate, recuperação e atendimento médico”, afirmou Banerjee. Ela indicou que a colisão aconteceu no distrito de Darjeeling, quando um trem expresso de Kanchenjunga colidiu contra um trem de carga. A Índia tem uma das redes ferroviárias mais extensas do mundo e já registrou vários acidentes fatais, o mais grave deles em 1981, quando um trem descarrilou em uma ponte no estado de Bihar, uma tragédia que matou 800 pessoas. Em junho de 2023, quase 300 pessoas morreram em uma colisão de trens no estado de Odisha, leste do país. Nos últimos anos, o país iniciou uma campanha para reformar a rede ferroviária e investiu milhões de dólares para modernizar as estações e os sistemas de sinalização.
Publicado por Luisa Cardoso
*Com informações da AFP
Fonte: Jovem Pan Read More