Ministério Público revela rede de exploração sexual no centro de São Paulo

Ministério Público revela rede de exploração sexual no centro de São Paulo

As investigações conduzidas pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) que deram origem à Operação Salus et Dignitas, nesta terça-feira (6), expuseram uma rede de exploração sexual de mulheres e dependentes químicos na cracolândia, localizada no Centro da capital paulista. O foco das apurações é a atuação de empresas ligadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC), que operam em condições análogas à escravidão. De acordo com o Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), três hotéis na área são identificados como locais de prostituição, onde mulheres em situação de dependência química são forçadas a se prostituir em troca de drogas. Os promotores destacam que o PCC mantém um controle rigoroso sobre a exploração do território, que inclui ferros-velhos que funcionam sem a devida licença ambiental.

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Além da exploração sexual, as investigações revelaram a presença de crianças em condições insalubres, o que configura uma grave violação dos direitos humanos. Os promotores suspeitam que muitos dos materiais utilizados nesses locais são provenientes de atividades criminosas, como roubos e furtos. Alguns ferros-velhos também são utilizados como depósitos de drogas e até como “tribunais do crime” do PCC.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) se unirá às investigações para verificar possíveis violações trabalhistas nas atividades que ocorrem nesses ambientes. A situação alarmante na cracolândia evidencia a necessidade de uma resposta mais contundente das autoridades para combater a exploração e proteger os direitos dos vulneráveis.

publicada por Tamyres Sbrile

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Fonte: Jovem Pan Read More