Crise hídrica afeta a região metropolitana do Rio de Janeiro
Os sistemas de abastecimento na Região Metropolitana do Rio de Janeiro estão enfrentando um estado de alerta em decorrência da estiagem, que tem diminuído a disponibilidade de água. O governador Cláudio Castro anunciou uma série de medidas para lidar com a crise hídrica, que afeta aproximadamente 2 milhões de habitantes em municípios como Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e partes de Maricá. A operação do sistema Imunana-Laranjal está sendo realizada com restrições, e a população foi aconselhada a reduzir o uso de água. O sistema Acari, que atende a Baixada Fluminense, também está sob pressão.
As previsões indicam que a situação pode começar a melhorar apenas na segunda quinzena de outubro. Além da crise de abastecimento, o governo estadual decidiu fechar parques e reservas naturais para prevenir queimadas, com 20 pessoas sendo investigadas por incêndios florestais. No último sábado, o estado registrou 330 ocorrências de incêndios, evidenciando a gravidade da situação.
Em Angra dos Reis, a Prefeitura declarou estado de emergência hídrica por um período de 90 dias, enquanto outras cidades, como Guapimirim, também enfrentam dificuldades devido à escassez de chuvas. A Cedae, empresa responsável pelo abastecimento de água, solicita que os consumidores utilizem o recurso de maneira consciente até que a situação se normalize.
Embora os reservatórios maiores estejam operando dentro dos níveis normais, a combinação da falta de chuvas e das altas temperaturas tem elevado o consumo de água, complicando ainda mais a crise hídrica na região. As autoridades continuam monitorando a situação.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Keller
Fonte: Jovem Pan Read More