Kamala Harris telefona para Donald Trump, que a acusa de incitar violência contra ele
Kamala Harris disse que teve uma conversa telefônica “breve e cordial” com Donald Trump, nesta terça-feira (27), em que expressou sua gratidão por ele ter se salvado de uma segunda suposta tentativa de assassinato, informou a Casa Branca. “Disse a ele o que declarei publicamente: não há lugar para a violência política em nosso país”, informou Kamala, em entrevista à Associação Nacional de Jornalistas Negros. Trump diz que o suspeito do suposto atentado contra ele “acreditou na retórica” do presidente Joe Biden e de Kamala “e agiu em consequência” dela.
O candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, retomou a campanha eleitoral, acusando a adversária, Kamala Harris, de incitar a violência contra ele. Trump e Kamala percorrem os Estados eleitorais-chave no momento em que a democrata aparece com uma leve vantagem nas pesquisas de opinião. Kamala é apoiada por artistas influentes, aos quais se somou hoje a cantora pop Billie Eilish.
Em entrevista na Filadélfia, a candidata condenou o papel de Trump na divulgação da mentira de que imigrantes haitianos comem cães e gatos em uma pequena cidade do Ohio onde se sucedem ameaças de bomba e o fechamento de locais públicos. “É um verdadeiro escândalo”, denunciou a democrata, acrescentando que “a responsabilidade de ser presidente dos Estados Unidos” é incompatível com “esse tipo de discurso de ódio”.
A vice-presidente baseia seu programa em poucos pontos: a promessa de uma “nova geração” e um “novo caminho” para o país, uma economia centrada na classe média e a proteção das liberdades fundamentais, incluindo o direito ao aborto. Kamala condenou nesta terça-feira as leis restritivas sobre interrupção voluntária da gravidez nos Estados Unidos, após a publicação de um artigo do meio ProPublica sobre a morte de uma mulher de 28 anos na Geórgia (sul) porque não lhe fizeram uma curetagem a tempo.
“Essa jovem mãe deveria estar viva, criando seu filho e correndo atrás de seu sonho” de estudar enfermagem, afirmou. Segundo o ProPublica, que consultou documentos confidenciais, esta é a primeira morte “evitável” desde que em 2022 a Suprema Corte, com maioria conservadora, principalmente desde o mandato de Trump, deixou a cargo de cada estado legislar sobre o direito ao aborto.
Trump sobreviveu em julho a uma tentativa de assassinato, quando um homem armado abriu fogo contra ele durante um comício na Pensilvânia. No último domingo, o republicano estava em seu clube de golfe na Flórida quando agentes do Serviço Secreto “abriram fogo contra um homem armado” que estava próximo ao local. Ele se chama Ryan Routh, um americano de 58 anos.
Routh estava armado com um fuzil com mira telescópica e um equipamento de gravação de vídeo, mas, segundo a polícia, não disparou contra Trump. O homem fugiu do local, mas foi preso pouco depois.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Carolina Ferreira
Fonte: Jovem Pan Read More