Dólar sobe pelo terceiro pregão consecutivo e fecha o dia cotado a R$ 5,58
O dólar continuou a se fortalecer em relação ao real na tarde desta quarta-feira (9) e se valorizou pelo terceiro dia consecutivo. A alta demanda pela moeda americana decorre das incertezas persistentes sobre os próximos passos do Federal Reserve (Fed), o banco central norte-americano, mesmo após a divulgação da ata da última reunião de política monetária. O real foi a segunda moeda com pior desempenho entre as economias emergentes e exportadores de commodities, ficando atrás apenas do dólar neozelandês.
O dólar à vista avançou 0,98%, e fechou o dia cotado a R$ 5,5871. Já o contrato para novembro subia 0,93%, a R$ 5,6020, por volta das 17h22. O índice DXY, que mede o desempenho do dólar em relação a uma cesta de seis moedas fortes, subiu 0,36%, atingindo 102,928 pontos. A alta do dólar à vista e para novembro acompanhou a valorização do DXY após a ata do Fed não ter alterado significativamente as expectativas do mercado em relação ao ciclo de afrouxamento monetário do banco central americano.
Outro fator externo que impactou foi a falta de estímulos da China, o que pressionou as commodities. O governo chinês deve realizar uma coletiva no sábado, onde pode anunciar novas medidas fiscais, mas o mercado permanece cético quanto à disposição das autoridades em adotar estímulos de grande escala.
No cenário local, operadores mencionaram preocupações fiscais após a notícia de que o Ministério da Fazenda estuda criar um imposto mínimo para pessoas físicas com renda acima de R$ 1 milhão.
A medida seria uma forma de compensar o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) para R$ 5 mil, uma promessa de campanha do presidente Lula. Outro dado relevante foi a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro, que também chamou a atenção do mercado.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Carol Santos
Fonte: Jovem Pan Read More