Lula propõe referendo na Ucrânia para resolver conflitos territoriais
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores, sugeriu a realização de um referendo para que a população da Ucrânia decida sobre os desdobramentos da guerra em seu país. Segundo Lula, em entrevista a televisão francesa, TF1, essa abordagem seria mais justa, uma vez que o povo diretamente afetado deveria ter voz nas decisões. Ele também ressaltou que a próxima reunião do G20, marcada para o Rio de Janeiro, não é o espaço apropriado para tratar desse conflito. Durante suas declarações, Lula observou que tanto a Rússia quanto a Ucrânia possuem reivindicações territoriais que se opõem.
Ele acredita que um referendo poderia ser uma alternativa mais democrática para resolver a situação. Contudo, não fez menção ao fato de que a Rússia já havia realizado referendos de anexação em 2022, os quais foram amplamente desconsiderados como legítimos por líderes ocidentais. Além disso, a legislação da Ucrânia estabelece que questões territoriais devem ser decididas em um referendo que envolva todo o território nacional.
O presidente brasileiro também criticou a falta de ação dos líderes Vladimir Putin e Volodymyr Zelenski em buscar uma resolução para o conflito. Ele enfatizou a importância de discutir outros temas relevantes durante o G20, evitando que a reunião se transforme em um debate sobre guerras. Lula mencionou ainda uma proposta conjunta entre Brasil e China, que visa promover uma conferência internacional com a participação de representantes da Rússia e da Ucrânia para discutir o fim do conflito.
Entretanto, essa proposta enfrenta resistência por parte de Zelenski, que a considera inadequada, e é vista como favorável à Rússia pelos Estados Unidos e seus aliados. Lula e o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, minimizaram a importância da ausência de representantes da Rússia e da Ucrânia nas discussões, afirmando que ambos os lados se unirão à proposta no momento oportuno.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias
Fonte: Jovem Pan Read More