Tarcísio defende Derrite em meio a incidentes de violência policial

Tarcísio defende Derrite em meio a incidentes de violência policial

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, manifestou apoio ao secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, em meio a uma série de incidentes de violência envolvendo a Polícia Militar. Um dos episódios mais graves ocorreu em 3 de novembro, quando um policial disparou 11 vezes contra Gabriel Renan da Silva Soares, de 26 anos, em um mercado na Zona Sul da capital paulista. Outro caso chocante envolveu um motociclista rendido sendo agredido e um homem sendo arremessado de uma ponte. Tarcisio deixou claro que não tem a intenção de substituir o secretário, ressaltando que as estatísticas de segurança pública indicam que Derrite está realizando um trabalho eficaz.

Sobre o incidente do homem jogado da ponte, o governador afirmou que a vítima sobreviveu e que a polícia não foi responsável por sua morte. A Secretaria de Segurança Pública tomou a decisão de afastar 13 policiais envolvidos na ocorrência. Marcelo, pai de Gabriel, em declaração a TV Globo, exigiu esclarecimentos sobre a conduta do policial que disparou contra seu filho. O governador também enfatizou que aqueles que agem de maneira violenta não devem fazer parte da corporação da PM. Em resposta, Derrite declarou que a ação na ponte não seguiu os protocolos estabelecidos pela polícia.

A Polícia Militar de São Paulo é uma instituição que preza, acima de tudo, pelo seu profissionalismo na hora de proteger as pessoas. Policial está na rua pra enfrentar o crime e pra fazer com que as pessoas se sintam seguras. Aquele que atira pelas costas, aquele que chega ao…

— Tarcísio Gomes de Freitas (@tarcisiogdf) December 3, 2024

Em uma tentativa de abordar a situação, Tarcisio convocou uma reunião de emergência com os líderes da Polícia Militar para discutir os excessos e as medidas disciplinares a serem tomadas. A morte de Gabriel Renan foi um ponto central nas discussões, especialmente após a divulgação de vídeos que contradizem a alegação de legítima defesa feita pelo policial envolvido. A Corregedoria da PM já iniciou uma investigação sobre o caso.

Além disso, um incidente recente em Santos, onde uma perícia confirmou que uma bala disparada por um policial resultou na morte de um menino de 4 anos, também levantou preocupações sobre a conduta da polícia.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias

Fonte: Jovem Pan Read More