Ex-presidente do FMI é condenado a quase cinco anos de prisão por corrupção
Um tribunal em Madri proferiu uma sentença contra Rodrigo Rato, ex-presidente do Fundo Monetário Internacional (FMI), condenando-o a quase cinco anos de reclusão por crimes relacionados à corrupção. Ele se defendeu das acusações, que classifica como “injustas” e anunciou sua intenção de recorrer da sentença. A condenação abrange três delitos: crimes contra as autoridades fiscais da Espanha, corrupção envolvendo pessoas fora do setor público e lavagem de dinheiro.
A pena total foi fixada em quatro anos, nove meses e um dia, mas Rato não começará a cumprir a pena imediatamente, uma vez que a decisão ainda pode ser contestada na Suprema Corte. Rodrigo Rato, de 75 anos, que presidiu o FMI de 2004 a 2007 e o Bankia entre 2010 e 2012, já passou dois anos na prisão depois de ser condenado em 2017 pelo uso indevido de cartões de crédito do Bankia para pagar joias, férias e roupas caras.
No novo processo, os promotores solicitaram uma pena total de 63 anos para as 11 acusações que pesam sobre ele, refletindo a gravidade das alegações. A defesa de Rato argumenta que as acusações são infundadas e que ele não cometeu qualquer irregularidade. A expectativa agora é que o caso siga para instâncias superiores, onde a defesa tentará reverter a decisão do tribunal de Madri.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Carol Santos
Fonte: Jovem Pan Read More